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Na vida dos clubes é normal o treinador, um dirigente ou até mesmo o pai de um atleta transportar vários atletas do clube, é uma responsabilidade enorme como podem verificar pela notícia do Correio da Manhã que reproduzo abaixo.

Culpa foi da velocidade

Sebastião Magalhães, o homem que conduzia a carrinha do Inter da Boavista que, na manhã de 12 de Março de 2006 entrou em despiste na variante do Cávado, em Braga, causando a morte a quatro jovens jogadores da colectividade, foi ontem condenado pelo Tribunal de Braga a quatro anos e meio de cadeia, pena suspensa por igual período na condição de pagar, em 18 meses, 2500 euros à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

O Tribunal deu como provado que, no momento do despiste, Sebastião Magalhães circulava a 111 quilómetros por hora, quando na zona o limite máximo era de 90, considerando, por isso, que o seu comportamento foi negligente.

O motorista foi assim condenado a 20 meses de cadeia por cada um dos quatro crimes de homicídio por negligência de que era acusado, e a 16 meses pelos dois crimes de ofensa à integridade física. Em cúmulo jurídico, a pena foi fixada em quatro anos e meio.

"Peço desculpa, do fundo do coração", disse, no final, Sebastião Magalhães aos pais dos jovens que perderam a vida.

Eduardo Fernandes e Alfredo Silva, pais de duas das vítimas, lamentaram ao CM que, "mesmo depois deste brutal acidente, em que os filhos morreram, os clubes continuem a não zelar pela segurança no transporte das crianças".

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=26EDC1B4-DD38-4856-B69C-CF70F1D135B1&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010